Together You and Me

Ideias, inspirações e criatividade, para o seu Evento!


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Marcadores de mesa

Se há coisa de que me orgulho ter feito é dos meus marcadores de mesa. Nada como pôr as mãos ao trabalho e acrescentar-lhe uma pitadinha de carinho, ansiedade e amor para transformar um simples marcador de mesa, num objecto que se integra perfeitamente com a decoração.

Aqui vai o que eu decidi fazer e acho que não ficou nada mal 🙂

Se gostaram e quiserem coisas bonitas destas, avisem 🙂 Faço por encomenda!


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Coisas que acontecem…

Hoje decidi fazer o meu primeiro “pseudo-arranjo floral” (não sei se lhe posso chamar assim porque ainda tenho muito que aprenderl) e eis que se dá o primeiro acidente doméstico… O que vale é que como já sei o que a casa gasta (sou extremamente distraída e especialmente desastrada) já tinha cá em casa betadine, álcool e pensos rápidos. Nada como um pequeno acidente doméstico para ter logo o (recente) maridinho cheio de cuidados com a sua princesa (eu :D).

Ou é assim ou não há jantar! LOL


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Bouquets de casamento

Depois da azáfama do casamento vou voltar a colocar aqui informação útil às noivas que como eu desejam ter um dia fantástico e cheio de boas surpresas.E como desejo que as noivinhas tenham uma linda surpresa como eu com o seu bouquet, deixo aqui fotografias tiradas pelos excelentes profissionais njmattos dos bouquets que a minha tia preparou para mim.

Como podem ver, o trabalho foi excepcional e uma vez que a minha querida tia está a passar por um momento difícil (como cerca de 18% deste país- desemprego) decidi ajudar e divulgar o seu excelente trabalho.

Se quiserem mais informações ou falar com a minha tia para orçamentos podem contactar-me através do email: TogetherYandMe@gmail.com


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I’m back! A descrição…

É isso! Depois desta confusão toda de casamento e de lua-de-mel (e consequências disto tudo, como uma montanha de roupa para passar a ferro) estou de volta para vos contar tudo.

Para começar, posso vos dizer que foi simplesmente perfeito… como eu nunca pensei que fosse possível (sou naturalmente pessimista, mesmo tendo sido eu a preparar praticamente tudo até ao mais pequeno pormenor).

O meu dia começou cedo… dormi razoavelmente, pouco tranquila por causa da tempestade que teimava em manter-se durante a semana toda. Toda a gente me dizia para  ir à Santa Clara oferecer os ovos, mas como nunca fui supersticiosa e nem sabia onde era a tal Santa não fui e pedi ao Padre que me ia casar (tive que lá ir na véspera para os “detalhes” finais) uma prece extra ao S. Pedro para ficar bom tempo.

Acordei às 3h da manhã e chovia copiosamente, pensei: “Estou lixada, não fui levar os ovos!”

A minha mãe tossia e o meu pai ressonava… Banda sonora ideal para a noiva sem sono. Passada 1 hora lá adormeci novamente e acordei com o despertador às 8h, como tinha marcado. 10 minutos depois entra a minha mãe em stress a dizer que eu estava atrasada… eu? Tinha 1h e 30 até à hora marcada no cabeleireiro… afinal quem estava atrasada era a mãe da noiva. Eu estava sentada a tomar o pequeno-almoço com o meu pai ao lado, a minha mãe corre para um lado, corre para o outro… o meu pai olha para mim, eu olho para ele, rimos e continuamos a tomar o pequeno-almoço descontraidamente (stress da mãe, não stress da noiva lol).

Depois de pronta, lá fui buscar a madrinha que foi comigo ao cabeleireiro. Cheguei a casa e já andava a minha mãe a correr por todo o lado. Tinha desaparecido a mala (pochete) que ela ia levar. Tinha-a arrumado e já não sabia onde. Chega a maquilhadora… em stress a mãe da noiva já nem queria maquilhagem! Mãe a maquilhar e eu à procura da pochete perdida!

Passados alguns minutos chegou a minha tia com os meus ramos de noiva. Nem imagino a minha cara de espanto… estavam lindos, magníficos! Um trabalho cheio de bom gosto e uma boa dose de ternura que os tornaram maravilhosos!

Passado algum tempo chegaram os fotógrafos e começou a sessão fotográfica 🙂 Primeiro da maquilhagem e depois chegou a hora de o vestido (a cabeleireira chegou antes do tempo para me colocar o véu e tive de me vestir antes da minha mana chegar). A minha mãe desaparecida (a fazer qualquer coisa, porque ela não pára!) e quem me ajudou a vestir foi a maquilhadora (querida Cláudia Lopes ) que além de ter feito uma maquilhagem lindissima ainda me ajudou com o vestido.

Depois das diversas fotografias da praxe com família, sem familia, lá saí no Jaguar (emprestado pela minha querida amiga Cristiana Soares dos Reis) com o meu pai e o meu ilustrissimo menino das alianças que, para além de estar um charme, se portou muito bem e cumpriu a sua missão de forma exemplar!

Apesar de ter estado muito tranquila até aqui (e porque… esqueci-me de dizer que o S. Pedro deu uma bela ajudinha e o tempo ficou óptimo) foi no carro, a caminho da Igreja, que percebi tudo o que estava a acontecer e que me deu o clique… é o dia do meu casamento. Segurei as lágrimas (não ia estragar o trabalho da Cláudia!!!) e lá me aguentei. Quando cheguei ao Mosteiro de Grijó já estavam todos os convidados lá dentro, excepto as pessoas que seguiram comigo. Entraram todas e comecei, com o meu pai e os meninos das alianças, a entrar no Mosteiro. A entrada não foi triunfante nem poderosa como eu imaginava… fui o caminho todo atrapalhada com o vestido porque o ia a pisar e por um triz que não caí… Resumindo, subi até ao altar a barafustar por causa do vestido ter ficado comprido de mais (o que não é de admirar uma vez que uma das minhas principais características é barafustar por tudo e por nada eh eh).

Quando cheguei lá estava ele… lindo o meu noivo 🙂 A cerimónia correu bem, o meu sobrinho mais pequenino “discursou” o casamento todo e o mais velho queria por tudo ir fazer uma leitura, mas foi uma maneira de eles também participarem na cerimónia e de eu ter mais estas peripécias para contar! Claro que, como também é imagem de marca dele, o Padre teve de refilar com os fotógrafos por estarem a fotografar em momentos nos quais ele não gosta que haja “interrupções”. Mas com isso também já estava a contar, por isso não manchou nem um pouo a minha felicidade daquele momento. Depois da cerimónia, lá estavam os convidados todos munidos dos “saquinhos” de arroz que eu própria fiz, prontos para nos bombardear à saída. Confesso que parece pior do que é… não foi assim tão mau (tirando a parte de ter de andar a aspirar arroz pela casa toda no dia seguinte (já passaram 2 semanas e ainda hoje encontrei arroz atrás do sofá da sala… danos colaterais!). A partir daqui seguimos para a quinta da quintã. Bem, quanto à quinta, não tenho um único defeito a apontar… foi tudo perfeito. A decoração ficou tal e qual como eu pedi… lindo, tudo em tons de branco e rosa com detalhes de verde. Os marcadores de mesa, os menus (feitos por mim) formaram a combinação perfeita com tudo o resto. Já disse a palavra “perfeito” várias vezes… e digo mais uma vez. Foi mesmo tudo perfeito 🙂 `

A entrada na quinta foi ao som do Bruno Mars (Marry You) e Colbie Caillat (I do). Com a recepção feita pelo chefe de sala com um licor especial para os noivos (odeio licor lol!). Todos os convidados já estavam perfeitamente acompanhados por um flute com champanhe e fizemos ali um brinde com toda a gente e a abertura dos aperitivos. Habitualmente, os noivos quase não comem… eu comi, mas pouquíssimo… nesse dia a comida não descia… parecia que tinha um travão à entrada do estômago que me impedia de comer… e era tudo tão apetitoso!

Depois dos estômagos de toda a gente estarem bem “acondicionados” fomos para as fotografias da praxe com os convidados. Não foi nada aborrecido. Os fotógrafos (sempre simpáticos e bem-dispostos) ajudaram a que esta tarefa fosse o menos “árdua” possível. Após esta fase, os convidados começaram a ser encaminhados para o salão e nós ficamos a fazer as fotografias só os dois. E que fotografias…

Sessão paparazzi concluída, seguimos para o salão principal. Fizemos uma entrada pela cozinha (sentido oposto por onde todos os convidados entraram) ao som dos Florence and the Machine (Dog Days are Over) com coreografia estudada e tudo (nós, os pés de chumbo!). Correu bem, toda a gente aplaudiu e gostou… pelo menos ficaram todos de boca aberta por termos dançado lol.

Depois segiu o jantar normalmente. Tudo muito bem confeccionado, toda a gente bem-disposta. Perfeito!

O 2º momento “stress dos noivos” foi a abertura do baile. Como já tinha demonstrado em posts anteriores, eu e o meu noivo (agora marido!) não somos lá grande dançarinos e para nós estas eram as partes mais difíceis… na semana anterior andamos à procura de uma música que conseguissemos dançar sem fazer uma figura muito triste e a grande escolhida foi That’s amore do Dean Martin. Jogamos pelo seguro, mas correu bem… o meu noivo não me pisou, eu não caí… desafio superado! 🙂 Na abertura do baile ainda tivemos uma particularidade… abrimos o baile foram disparados 4 cones de fogo de artificio nas 4 janelas do salão onde estávamos. Teve impacto e ficou um efeito bonito nas janelas (e distraímos os convidados da nossa dança… tudo estudado!!). Depois a animação foi total, toda a gente aderiu e dançou muito. O dj (LLS) foi simplesmente espectacular! Recomendo vivamente o Francisco dos LSS. Parsa além de ser um porreiraço ainda é excelente no que faz. Animou o pessoal e pôs toda a gente a dançar como se não houvesse amanhã! 🙂

Depois deste “desgaste” de calorias o momento foi o de corte do bolo. Para este momento preparamos mais uma surpresa. Uma largada de balões com luzes. O efeito foi simplesmente espectacular. Foi pena o céu estar nublado (tinha chovido à pouco tempo) mas, mesmo assim, foi um momento muito giro e os convidados gostaram muito. Nós também 🙂 O corte do bolo foi ao som dos Muse (Feeling Good) e do Pedro Abrunhosa (Tudo o que eu te dou).

Depois disto, começaram alguns convidados a despedir-se, principalmente as pessoas com mais idade. A minha avó ainda se manteve quase até às 2h da manhã! Grande avozinha 🙂

A habitual brincadeira com as solteiras seguiu de imediato. Aqui preparei mais uma surpresa. Desta vez as solteiras não podiam fugir ao “golpe de sorte do posicionamento” no amontoado de jovens casadoiras (ou esconder-se atrás delas eh eh). Decidi atar fitas ao meu ramo e atribuir uma fitinha a cada uma delas. Ao som de “Man I feel Like a Woman” e sempre com os olhos opstos no ramo, as solteiras com a sua fita rodaram à minha volta e com uma tesoura fui cortando uma a uma até sobrar apenas uma fita 🙂 A felizarda foi uma prima minha que, por coincidencia, já tinha apanhado o ramo no casamento da minha irmã… desta vez ela já não tem desculpa 😀 (uma vez que da primeira vez que apanhou o ramo devia ter uns 12 anos).

Depois disto seguiu a festa e entraram as matrafonas 🙂 Uma vez que as pessoas mais velhas já tinham saído, programamos uma brincadeira com os nossos amigos. Levamos óculos “alternativos” e perucas e foi a loucura (literalmente!). Muito divertidos, ajudaram muito à festa.

As pessoas foram dispersando e ficaram os “duros”, vulgo, as matrafonas 🙂 e ficamos por lá até às 4 horas. Já cansadoss, despedimo-nos dos resistentes e lá fomos pra nossa casa. Durante o caminho só pensava que àquela hora ninguém no prédio nos ia “apanhar” a entrar em casa naqueles preparos… não podia estar mais enganada. São 4h da manhã e o meu vizinho do lado apanha-nos a sair do elevador naquele estado que nem sei descrever (um misto de sono, cansaço e adrenalina). Desejou-nos felicidades e nós se tivessemos um buraco tinhamo-nos atirado pra dentro dele lool

A partir daqui só posso dizer que houve uma chuva de arroz que se espalhou por toda a casa e o resto não posso contar (é muito vergonhoso dizer que aterramos na cama e só acordamos no dia a seguir???? :D).